Vi-vidas: A Cidade Somos Nós é resultado de um projeto editorial desenvolvido para a disciplina de Prática Projetual IV do curso de Design Gráfico da Universidade do Estado de Santa Catarina.
Este livro foi feito com muito carinho e com a colaboração de diversas pessoas que se dispuseram a compartilhar conosco um pedacinho das histórias que são suas e são, também, de Floripa.
Quisemos evidenciar o espaço além do físico: o espaço vivenciado, que nos faz perceber que existem pessoas ao nosso redor com vivências tão complexas quanto as nossas.
Este livro foi feito com muito carinho e com a colaboração de diversas pessoas que se dispuseram a compartilhar conosco um pedacinho das histórias que são suas e são, também, de Floripa.
Quisemos evidenciar o espaço além do físico: o espaço vivenciado, que nos faz perceber que existem pessoas ao nosso redor com vivências tão complexas quanto as nossas.
Queríamos contar histórias que falassem sobre as pessoas e sobre os lugares de Florianópolis, nossa cidade, de uma forma pessoal, que conseguisse carregar o significado dessas experiências e que nos pudesse fazer sentir conectados.
Recolhemos relatos de moradores e moradoras, escritos em primeira pessoa e assinados, que retratassem suas histórias vividas em lugares da cidade, que dividimos posteriormente em cinco regiões: Sul, Norte, Leste, Central e Continental.
Recolhemos relatos de moradores e moradoras, escritos em primeira pessoa e assinados, que retratassem suas histórias vividas em lugares da cidade, que dividimos posteriormente em cinco regiões: Sul, Norte, Leste, Central e Continental.
“Hoje, quando faz um dia quente e ensolarado em Floripa, minha cabeça sempre volta pra esse momento da minha infância, mesmo que sem querer. E a Praia Mole ainda é minha praia preferida."
"Sempre que passo pelo Didicos, lembro do canto onde demos nosso primeiro beijo - muito mais doce que qualquer Catuaba que existe nesse mundo."
"As casas de amigos, os bares, as voltas a pé pra casa... todas essas imagens tinham o 'Morro das Antenas' lá no fundo, e ele, que um dia foi frio na barriga, passou a me trazer algum aconchego, a sensação de estar perto de casa."
"Lembro do terminal urbano, cheio de luzes, gente caminhando de um lado a outro, eu preocupado em não me perder, e meu pai comprou uma maçã pra mim, envolta em uma proteção, tipo uma 'redinha'. Foi a melhor maçã que comi na vida."
As histórias que lemos se misturam às nossas por conta dos lugares pelos quais transitamos e das vivências que, por meio deles, compartilhamos, e não falam apenas sobre memória, porque dão vida aos espaços que habitamos cotidianamente. Nos reconhecemos nestes lugares e nestas pessoas, e concebemos Floripa através da existência de cada um.
“A Cidade somos nós e nós somos a Cidade. Mas não podemos esquecer de que o que somos guarda algo que foi e que nos chega pela continuidade histórica de que não podemos escapar, mas sobre que podemos trabalhar, e pelas marcas culturais que herdamos.”
Paulo Freire
Paulo Freire
